O corpo da mulher foi encontrado queimado no lote da casa; a Polícia Civil investiga o caso

 

Um homem, de 37 anos, foi preso suspeito de matar a mãe, de 57 anos, durante a noite de quinta-feira (1º) no bairro Estaleiro, em Contagem, na região Metropolitana de Belo Horizonte. Ele chegou a acionar a polícia e, ao apresentar versões contraditórias sobre o ocorrido, foi preso pelos militares. O corpo da vítima tinha sinais de queimadura, e foi socorrido para o Instituto Médico-Legal (IML). O crime é investigado pela Polícia Civil.

De acordo com a Polícia Militar, quando os militares chegaram ao local, o filho da vítima, suspeito de ter cometido o crime, contou que ao chegar em casa encontrou o corpo da mãe já incendiado. Conforme o depoimento, a mulher teria sido morta a pauladas.

Ao lado do corpo, os militares encontraram tocos de madeira e um machado. O ambiente, segundo o boletim de ocorrência, estava totalmente molhado, com uma mangueira jorrando água próxima ao corpo, como se tivesse tentado lavar o local.

Ainda durante o depoimento aos militares, o suspeito apresentou versões contraditórias. Inicialmente, ele havia dito que estava fora de casa desde às 10h, pois teria saído para usar drogas e fumar crack. O suspeito contou ainda que chegou na residência às 16h, e que percebeu a grande quantidade de fumaça. Quando foi até o local do fogo, encontrou a mãe sem vida.

No entanto, pouco depois ele informou que passou a manhã no porão usando crack, e que teria deixado a casa no período da tarde para novamente fazer o uso da droga. Nessa outra versão, ele afirmou aos policiais que viu o cachorro da família inquieto e , em seguida, a sua mãe sem vida.Testemunhas também prestaram depoimento à polícia, e reforçaram a contradição do suspeito.

Conforme o boletim de ocorrência, havia gotas de sangue no pescoço e nas pernas do filho da vítima. Ele justificou que as marcas ocorreram enquanto ele tentou socorrer a mãe. Porém, conforme o documento registrado pela PM, os “padrões de gotejamento e espirros não condizem com o que foi relatado por ele”. Por esse motivo, ele foi preso e o caso é investigado pela Polícia Civil.

Fonte: O Tempo