Um medicamento experimental para Alzheimer desenvolvido pela farmacêutica Eli Lilly pode retardar em até 35% a doença, segundo a empresa. O resultado positivo foi observado em um estudo clínico com 1.736 voluntários em estágio inicial da doença, conforme divulgado no início deste mês.

Segundo o neurocientista Fabiano de Abreu, tomar o medicamento Donamemab retardou o declínio clínico em 35% em um teste em estágio final em comparação com tratamento com placebo. O experimento também resultou em 40% menos declínio na capacidade de realizar tarefas da vida diária entre os participantes do estudo.

O Alzheimer, doença neurodegenerativa marcada por sintomas que afetam a memória e outras funções cognitivas, como a linguagem, não tem cura. O pesquisador Fabiano de Abreu explica como o medicamento experimental atua.

Apesar da promessa de melhora na qualidade de vida de pacientes com Alzheimer com o medicamento em estudo, o especialista lembra que manter hábitos saudáveis é a melhor prevenção para diversas doenças.

Entre os efeitos secundários identificados no estudo clínico, o inchaço cerebral foi observado entre um terço dos voluntários. Novos testes serão feitos para confirmar os benefícios clínicos do medicamento..

Fonte: Agência Nacional