“Mãe é tudo que abraça, acha graça e ama a gente”. O trecho do livro ‘Se as coisas fossem mães’, da escritora brasileira Sylvia Orthof, lembra que a maternidade está associada ao carinho e ao vínculo de responsabilidade que une mães e filhos.
A educação socioemocional que a criança recebe em casa é parte importante para o convívio em comunidade. Há exemplos de mães que planejam como educar os filhos antes mesmo deles chegarem ao convívio familiar.
Esse é o caso da assessora de imprensa Bárbara Mattar, moradora de Brasília. Mãe do Bento, de dois anos e meio, Bárbara encontrou na educação positiva um direcionamento para entender as necessidades do filho e partilhar ensinamentos diferentes dos que ela recebeu na infância.
Maya Eigenmann, pedagoga, educadora parental e autora do livro ‘A raiva não educa. A calma educa: por uma geração de adultos e crianças com mais saúde emocional’, explica que a educação positiva pode ser entendida como uma filosofia de vida baseada no respeito.
A especialista ressalta que embora a educação positiva faça parte de um campo de pesquisa com quase 80 anos de existência, somente há pouco tempo ele tem se difundido.
E que para evitar uma educação baseada em processos autoritários, constrangedores e até ameaçadores, mães e pais precisam de uma tomada de consciência sobre a educação dos filhos, além de entender que a mudança não é instantânea.
Assim, de acordo com essa abordagem, desenvolver o comportamento da criança, sem deixar de colocar os limites necessários para sua criação, pode proporcionar uma formação saudável às futuras gerações, quebrando ciclos de violência na educação.
Fonte: Agência Nacional