A TV Cultura de Paracatu transmitiu ao vivo a abertura do primeiro Fli Paracatu que celebra a ancestralidade do município. O evento começou com um cortejo de Caretagem da comunidade quilombola dos Amaros que o primeiro Festival Literário Internacional de Paracatu teve início. Saindo da Praça Matriz, onde está exposta a mostra “Portinari Negro”, e dançando até o pórtico da Rua Goiás, no Centro Histórico de Paracatu, os moradores dançaram vestindo máscaras, bengalas e vestimentas confeccionadas com fitas coloridas. Alguns autores da programação do Fliparacatu acompanharam o cortejo, como Marco Haurélio, Jamil Chade, Alessandra Roscoe, Nádia Gotlib, Juliana Monteiro, Ricardo Prado, Silvana Gontijo e a escritora homenageada do Festival, Conceição Evaristo.
Após a dispersão do grupo, o público presente se reuniu para realizar o corte da fita que inaugurou a edição de estreia do Fliparacatu. Quem ficou responsável por cortar a fita foi Madalena, uma pequena visitante do Festival que acompanhou a cerimônia de abertura. Com a ajuda do curador do Festival Afonso Borges e da escritora homenageada, o ato simbólico representou o fortalecimento da literatura na cidade de Paracatu.
Logo em seguida, a Igreja Nossa Senhora do Rosário recebeu o público para conferir algumas palavras dos curadores Sérgio Abranches, Afonso Borges e Tom Farias. Além deles, foram chamados ao palco o Padre Hilton, pároco que cedeu os espaços da Paróquia Santo Antônio de Pádua para a realização do Fliparacatu, o escritor, fundador e diretor geral do Instituto Portinari, João Candido Portinari, escritora Conceição Evaristo, representando o governo de Minas, o Igor Arci Subsecretário de Cultura e turismo do Estado de Minas Gerais, representando a Kinrros Ana Cunha Diretora de Relações Governamentais e Responsabilidade Social e o prefeito de Paracatu, Igor Santos. Para complementar a cerimônia, o Diretor Regional do Sesc São Paulo, Danilo Miranda, participou virtualmente da ocasião.
Reportagem: Will Nunes