Petrobras é responsável por apenas um terço do preço da gasolina; confira

A Petrobras é responsável por apenas uma parte do preço da gasolina. Esse valor corresponde por cerca de um terço do que o consumidor paga na bomba nos postos, diz a Estatal. A partir de amanhã (16/6), a Petrobras reduzirá em R$ 0,13 por litro o seu preço médio de venda de gasolina A, que passará a ser de R$ 2,66 por litro. Isso representa ao seu terço.

Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 1,94 a cada litro vendido na bomba. Mantidas as parcelas referentes aos demais agentes conforme a pesquisa de preços da ANP para o período de 4 a 10/06, o preço médio ao consumidor final poderia atingir o valor de R$ 5,33 por litro.

Confira o que mais pesa no preço da gasolina

  •  A gasolina que sai das refinarias da Petrobras corresponde por cerca de 1/3 do preço cobrado dos consumidores nas bombas de combustíveis nos postos
  • Custos e remuneração de distribuidores e revendedores também compõem o preço final
  • Adição de etanol é de 27% e também tem seus custos
  • Incidência dos impostos elevam mais o valor final. A saber: impostos federais (Cide,Pis/Paspe e Cofins). Impostos estaduais (ICMS).  Segundo a Petrobras, atualmente, um terço do preço da gasolina é formado por tributos (33,6%, ou R$ 2,44), sendo 24,1% estaduais (R$ 1,75) e 9,5%, federais (R$ 0,69)

A redução do preço da Petrobras anunciada nesta quinta-feira tem como “objetivos principais a manutenção da competitividade dos preços da companhia frente às principais alternativas de suprimento dos seus clientes e a participação de mercado necessária para a otimização dos ativos de refino em equilíbrio com os mercados nacional e internacional”, disse a estatal, em nota. “Ciente da importância de seus produtos para a sociedade brasileira, a companhia destaca que na formação de seus preços busca evitar o repasse da volatilidade conjuntural do mercado internacional e da taxa de câmbio, ao passo que preserva um ambiente competitivo salutar nos termos da legislação vigente”, completa.

Fonte: O tempo