O ex-aluno da FGV – Fundação Getúlio Vargas – Gustavo Metropolo, foi condenado, pela terceira vez, por ter chamado um colega negro de “escravo” em um grupo de Whatsapp.

A condenação administrativa aconteceu nessa segunda-feira (8), no processo que tramita na comissão especial contra discriminação racial da Secretaria de Justiça do Estado de São Paulo. A multa foi fixada em R$ 34 mil. Cabe recurso.

Segunda a decisão, ao indicar como ‘escravo’ uma pessoa negra, o denunciado fez uma representação cultural negativa, classificando a vítima como alguém que não poderia frequentar aquele ambiente acadêmico.

Antes dessa condenação, Gustavo Metropolo tinha sido condenado duas vezes – na esfera criminal, com pena de 2 anos e 4 meses de prisão em regime aberto, substituída por serviços à comunidade; e na esfera cível, esta com indenização de R$ 65 mil.

Durante o julgamento na esfera criminal, Gustavo negou a autoria do crime e disse que teve o celular roubado na época. Ele já recorreu, sem sucesso, ao Superior Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal.

A FGV também puniu o aluno agressor, na época, com suspensão da faculdade por 3 meses, mas o estudante transferiu o curso para outra universidade.