Ontem (03/04) foi o último dia para os donos de armas recadastrarem os itens no Sistema Nacional de Armas (Sinarm), administrado pela Polícia Federal. O prazo havia sido prorrogado pelo governo federal no final de março.
De acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, até essa terça-feira (2), haviam sido recadastradas quase 911.300 armas. Número próximo ao dos registros do Sigma, outro sistema, esse mantido pelo Exército.
O Sinarm, da PF, registra as armas de civis, como de empresas de segurança e guardas municipais. No cadastro dos militares, estão os armamentos dos CACs – os caçadores, colecionadores e atiradores. A ideia do governo é centralizar todas as informações no sistema da PF.
Os armamentos que não foram recadastrados poderão ser apreendidos e os proprietários poderão responder criminalmente, lembrou o ministro da Justiça, Flávio Dino.
“E após o término do prazo, a Polícia Federal vai aplicar a lei no que se refere a quem eventualmente não cadastrou. Porque essas armas se tornarão ilegais automaticamente, na medida em que não forem eventualmente recadastradas”.
No dia 1º de janeiro, o governo editou um decreto que suspendeu os registros para aquisição de armas de uso restrito e permitido. O texto ainda barrou a criação de novos clubes e de escolas de tiro e registros de colecionadores, atiradores e caçadores.
Fonte: EBC